quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Teoria na Prática

          No ensino de uma língua estrangeira (LE), no caso específico da língua inglesa (LI), a prática oral em sala de aula é algo necessário e essencial, mas em relação aos pressupostos teóricos, na prática, tal conceito torna-se pouco ou quase nada funcional. Vale destacar que a tal “funcionalidade” à qual me refiro, não é plena devido às nuanças que permeiam os aspectos culturais. Em outras palavras, a soma de alunos desmotivados e professores dependentes das práticas pedagógicas que em relação à língua inglesa são pouco incisivas, resulta  numa equação que não é satisfatória, pelo contrário, deixa muito a desejar, pois em tese, o objetivo básico, que é a fluência da língua-alvo, na prática está longe de ser alcançado.
          A partir das observações em sala de aula, chega-se à conclusão que o uso da oralidade é pouco usual, não por culpa da professora, que a despeito da falta de estrutura e das falhas inerentes aos suportes pedagógicos, se esforça em colocar em prática algo que na teoria deveria funcionar, mas no aspecto da realidade da sala de aula,  não acontece. Faz-se  mister  salientar, que a professora  recorre com frequência ao uso de audições e conversações na tentativa de incutir nos alunos a importância da oralidade na melhoria da capacidade da fluência e domínio da língua-alvo.
          No entanto, ainda há muitas falhas, como se fossem rachaduras e fissuras, no processo de ensino-aprendizagem, que poderiam, se não  corrigidas no todo, mas em parte, poderiam ser sanadas, com uso  maior de suportes pedagógicos e a utilização de ferramentas eficazes que possam alavancar o uso da oralidade em sala de aula, com alunos mais motivados e participativos no cenário escolar.
          É claro, que existe um abismo a ser transposto nesse processo, mas tal desafio poderia ser superado, se houvesse um maior comprometimento por parte de todos os envolvidos. É que a teoria, na prática, nem sempre funciona a contento, se no caso, professores e educadores, a escola, e alguns setores da sociedade não se empenharem na busca por soluções que possam contribuir para o ensino eficiente da língua inglesa, culminando na fluência ampla e irrestrita do idioma.