domingo, 26 de fevereiro de 2012

OUTRO FICHAMENTO


FICHAMENTO
01
Leitura e produção de textos com ênfase em gêneros discursivos.                                                                                  

RODRIGUES, Elias Maurício da Silva e RIBEIRO, Silvana da Silva___  Leitura e produção de textos com ênfase em gêneros discursivos, TERESINA, UAB/FUESPI/NEAD, 2011, 107p .

O livro enfatiza as muitas acepções que implicam o ato de ler, sugerindo que o uso de tal prática já está inserida  no meio cotidiano, sem contudo ignorar sua complexidade e buscando destacar a leitura e suas concepções, fazendo com que o leitor busque decifrar suas significações e ao mesmo tempo tente assimilar e entender a importância que a prática da leitura representa para a produção da escrita. Isto sem falar, da maneira eficaz como se refere às tipologias textuais e enumera os fatores linguísticos que estão na raiz dos tipos e gêneros textuais e termina por demonstrar a importância da produção dos textos acadêmicos,  expondo de forma clara e objetiva a estrutura multifacetada dos gêneros  discursivos, e ainda definindo com precisão cirúrgica a relevância que os gêneros acadêmicos possuem no âmbito da produção de textos e na forma como estes textos genéricos se constituem  como um dos pilares de sustenção da formação acadêmica. (pp. 13 a 102).






sábado, 25 de fevereiro de 2012

O CRIADOR ESTÁ MORTO


Em Foco – Dam L. Barros.

O CRIADOR ESTÁ MORTO

Entrevista por Mira Cruz, da Estaca Zero.

Numa conversa fictícia, descontraída, exclusiva, original e inédita,  onde um aspirante a escritor e roteirista, é entrevistado por uma de suas personagens, Barros conta tudo sobre Navarro, o roteiro que escreveu já há algum tempo, mas ainda não teve coragem de apresentá-lo a um produtor. Este sujeito baixinho, de voz áspera e quase inaudível, de temperamento inquieto e gestos nervosos, reflete nas suas expressões o passado duro e sem nenhuma expectativa que norteou sua vida ao longo de todos esses anos. Barros foi office-boy aos 16, vendedor “frustrado” aos 20, peão de obra aos 22 e por último foi cabreiro. Hoje, aos 40 anos, é só o idiota da família “Barros”.

“Qual é a trama de Navarro?”
Basicamente, é sobre um escritor de histórias policiais, encontrado morto no seu apartamento com um tiro no ouvido. Todos os indícios apontam suicídio. A polícia diz que foi suicídio. Mas, um de seus personagens, o detetive Nick Navarro, desconfia que seu criador, de fato, foi assassinado e resolve investigar o caso.
“Quer dizer então, que o detetive Nick Navarro, emerge da ficção para um contexto realista?”
Sim. Na verdade, são duas narrativas intercaladas, que se passam em cidades diferentes e épocas distintas.
“Sei. É um filme dentro do filme?”
Isso mesmo! A primeira narrativa enfoca o cotidiano carioca dos ebulientes anos 80 e acompanha os últimos passos de Ruy Diaz, o escritor. Diaz, escreve livros que ninguém lê, e nas horas vagas, dirige filmes pornográficos. Ao ser encontrado morto no seu apartamento, num caso de aparente suicídio, entra em cena o detetive Nick Navarro, que suspeita que o seu criador foi assassinado.
“Perdoe minha intromissão, mas quem confundiria assassinato com suicídio?”
Por aqui, isso é bastante comum. Há casos que aparentam assassinato, mas a polícia diz que é suicídio, e corrobora tal afirmação com dados imprecisos e pistas inconclusivas.
“Mas voltando a Navarro...”
No caso, a cena teria sido forjada para parecer suicídio. Neste ponto da história, Nick se transfere para o mundo do escritor, conquista a namorada deste – uma bela e jovem atriz pornô, no caso, você, com 25 aninhos à época – enquanto empreende sua busca desenfreada pelo assassino, tentando entender as motivações do crime.
“É algo bastante interessante. O que motiva uma pessoa a cometer um crime?”
É esse o cerne da questão. No caso de Navarro, a pergunta que não quer calar e que o atormenta ao longo da investigação é: Quem em sã consciência mataria um escritor medíocre e frustrado?
“E a outra narrativa?”
A outra narrativa é ambientada na Nova Iorque dos anos 40 e põe em foco o próprio detetive Nick Navarro, que ao investigar um caso banal de adultério, envolve-se amorosamente com a cliente que o contratou.
“Isso normalmente não acaba bem. Juntar o profissional e o pessoal é uma mistura quase sempre explosiva”
No caso de Nick e Bette, a cliente que o contratou e que se tornou sua amante, a paixão desenfreada entre eles vai conduzí-los a uma cilada, onde um trágico desfecho  os espera.
“Paixões tórridas são um atrativo a mais nos filmes policiais. É um filme policial?”
Sim, é um filme policial. Na verdade dois – o primeiro é um policial moderno com toques de humor e o segundo é um típico film noir. Mas neles, a violência é simbólica e o sexo é apenas sugerido.
“Como assim?”
É que tudo aquilo que você torna explícito, causa um impacto tremendo, mas o efeito deste impacto inicial se dilui rapidamente. Agora, se ao contrário, você sugere, insinua e apoia a narrativa em nuanças e significações vagas e misteriosas, então o interesse vai durar o tempo todo.
(continua)      

O PROFESSOR REFLEXIVO


1°) Formar o Professor Reflexivo é fundamental no mundo de hoje? Por quê?

Sim, é fundamental, sim. Tendo em vista que a atitude filosófica e a legítima atividade educativa, via de regra, são indissociáveis, a crítica e a reflexão são essenciais na formação do professor e servem de bússola para situá-lo no âmbito de todo um processo que possa tornar mais eficiente as práticas educacionais.

Mas o que vem a ser o professor reflexivo? Esta é a pergunta que não quer calar, e vem ecoando com força no contexto da educação. Donald Schön (1992), propõe a reflexão como método de formação dos professores. O professor reflexivo seria pois, aquele profissional que adquiriu o instrumental teórico-metodológico para pensar continuamente sobre sua "práxis", isto é, sobre sua teoria e ação na sua prática docente. Os críticos de Schön, contudo, alertam que ele propõe que se reflita exclusivamente sobre a prática docente de forma restrita e não ampla. Dessa forma, o professor deve refletir sobre sua "práxis", esta entendida como unidade teórica e prática. A "práxis", diz Severino (1994b, p. 28), "é atravessada pela intenção reflexão, o que a distingue de uma prática puramente mecânica".

Corroborando com a tese do professor reflexivo, encontramos as palavras de Rios (2002), ao assinalar que a docência da melhor qualidade não é a que ensina a ser técnico, a atender os anseios do capital, mas a aquela que se desenvolve no sentido de "compreender e ensinar o mundo".Segundo Paulo Freire, "ensinar exige criticidade", "reflexão crítica sobre a prática", "consciência do inacabamento", "apreensão da realidade", "curiosidade", "tomada consciente de decisões".

Resumindo, o ato filosófico e o ato de educar, por serem indissociáveis, tornam-se imprescindíveis ao processo educacional.
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


RESENHA CRÍTICA
(by Eldam de Sousa Barros.)
Os textos acadêmicos e outros textos (escritos).
JORDÃO, Clarissa Menezes; MARTINEZ, Juliana Zeggio __ Os textos acadêmicos e outros textos (escritos) in: Fundamentos do Texto em Língua Inglesa II. Editora IESDE. Curitiba-PR., 2009, pp. 13 a 42.

CREDENCIAIS DAS AUTORAS:
Clarissa Menezes Jordão é Pós-doutora em Globalização e Estudos na Universidade de Manitoba, Canadá. Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo. Mestre em Literaturas de Língua Inglesa pela Universidade Federal do Paraná e Licenciada em Letras Inglês e Português pela Universidade Federal do Paraná.
Juliana Zeggio Martinez é Mestre em estudos linguísticos pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Linguística Aplicada ao Ensino da Língua Inglesa pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão e Licenciada em Letras Inglês e Português pela Universidade Federal do Paraná.

RESUMO DO CAPÍTULO:
          A linguagem escrita tem papel primordial em nossa sociedade – quer seja porque a escrita é entendida como uma maneira eficiente de fazer durar, através dos tempos, nossos textos, quer seja pela praticidade em termos de comunicação. [...] Todo gênero textual apresenta determinadas características que nos fazem reconhecer tal gênero quando o vemos, por exemplo, uma carta pessoal, um artigo de revista, uma receita de comida, uma receita médica. Dentre todas essas diferentes construções sociais de gêneros textuais, está o gênero acadêmico.
            Leitores e autores de textos acadêmicos  são sujeitos um tanto quanto conservadores, buscando e reproduzindo em seus textos uma estrutura organizacional bastante estável, normalmente dividida em introdução, desenvolvimento e conclusão. Apesar de encontrarmos variedade nos tipos de textos acadêmicos, essa costuma ser a estrutura organizacional explicitamente encontrada em textos desse tipo.
           Tantos artigos acadêmicos, quanto teses, dissertações e monografias ou trabalhos de conclusão de curso se desenvolvem em torno dessa estruturação mínima. Em todos eles costuma aparecer também um resumo (na mesma língua em que o texto está escrito), seguido de palavras-chave que  indicam os principais aspectos que serão tratados no texto, e normalmente acompanhados de uma tradução deste resumo em uma língua estrangeira, conforme solicitada pelo veículo onde o texto está sendo publicado. Temos, portanto, como podemos perceber do que foi mencionado até agora, uma variedade de textos acadêmicos (abstract, artigos, teses, dissertações, monografias, trabalhos de conclusão de curso), relativamente estáveis em suas estruturas: esta estabilidade relativa constitui um gênero, o gênero acadêmico.
           Em revistas acadêmicas, ou academic journals em inglês, encontramos textos que se enquadram num padrão comum não apenas em termos de estrutura organizacional, mas também em termos de tamanho e formatação. Via de regra, artigos acadêmicos no Brasil têm 12 a 15 páginas, digitadas em fonte Times New Roman, tamanho 12, com espaçamento simples ou um e meio. Em termos organizacionais, artigos acadêmicos normalmente apresentam o nome do autor ou autores logo após o título, seguidos de um abstract e de palavras-chave (todos na língua em foi escrito o texto e mais uma ou duas outras línguas, dependendo da revista). Depois do texto propriamente dito, os artigos acadêmicos trazem uma lista de referências bibliográficas, acompanhadas por anexos e apêndices, elementos opcionais que eventualmente sejam considerados importantes pelo autor para a expansão da leitura do texto.

 APRECIAÇÕES DO RESENHISTA:
         O texto  do capítulo traz uma abordagem dos textos acadêmicos de forma ampla, destacando sua estrutura organizacional e suas especificidades e também sua importância no que se refere à pesquisa científica. Sua leitura é agradável e as informações que ele contempla, são de suma importância, para situar o leitor e orientá-lo acerca das muitas diferenciações que definem os textos acadêmicos, apesar de todos possuírem uma estruturação básica em comum, que deságua na introdução, desenvolvimento e conclusão, sendo que tal estruturação constitui a essência dos mais variados textos que circulam no nosso cotidiano.
          As autoras expõem de maneira clara e objetiva, esta estruturação básica e tratam também dos artigos acadêmicos, os quais são imprescindíveis na divulgação e circulação da pesquisa científica, detalhando sua estruturação e sua importância nos meios acadêmicos.
          Por fim, voltando aos textos acadêmicos, as autoras enfatizam no seu texto os estágios que compõem a formação acadêmica e lançam luz sobre a monografia, que representa um primeiro estágio, o da graduação, discorrem sobre a dissertação, que num segundo estágio, o mestrado, exige uma análise mais aprofundada da pesquisa, e por último, temos a tese, que faz parte de um terceiro estágio, o doutorado, e tem como requisitos, a originalidade do tema e abordagem da pesquisa de forma mais complexa. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


EDUCAÇÃO E SUAS RELAÇÕES =
IDEOLOGIA, EMANCIPAÇÃO E ALIENAÇÃO.       
         
           As relações da Educação com a Ideologia são intrínsecas entre si, que a expressão “A educação é uma prática ideológica”, costuma ser largamente utilizada. Ideologia origina-se das palavras gregas Eidos (ideia) e Logos (discurso, estudo), sendo pois, o estudo das ideias, no sentido de “ciência da gênese das ideias”(TRACY, 1801). Mas, um segundo sentido de ideologia, o de “ideia falsa” ou “ilusão”, foi utilizado por Napoleão Bonaparte num discurso perante o Conselho de Estado, em 1812. Já no livro A Ideologia Alemã (1846), Karl Marx, se referiu à ideologia como um sistema elaborado de representações e de ideias que correspondem à forma de consciência que os homens têm em determinada época.
          Severino (1986, p. 29-31), aponta algumas características da ideologia: ela é processo “epistemológico e axiológico”, de “dissimulação e ocultamento”, pois ela “envolve relações de poder – inconsciente e coletivo”. Sob esta ótica, as relações entre a Educação e a Ideologia são pertinentes e recorrentes, pois como atividade cultural, a educação aproxima, e como ideologia, separa.
          Mas pode o educador abolir e eliminar o caráter ideológico da educação? Não. Pois a Ideologia manifesta-se na escola e também nos processos educacionais de diversas maneiras. E desta forma, a escola não pode ser imunizada contra a ideologia.
          Mas é fato que a Ideologia ainda por cima, provoca a alienação do homem. Este, uma vez contaminado pela Ideologia, não consegue assumir a atitude reflexiva, crítica, não se torna o educador de si mesmo e permanece objeto de manipulação daquele que detém o poder. Dessa forma, o homem aliena-se, torna-se subordinado aos interesses de outrem.
          A informação de um modo geral, e o aprendizado, de forma mais específica, pressupõem a alienação e estão impregnados dos signos ideológicos, pois têm como objetivo, moldar o indivíduo à imagem e semelhança das ideias que contribuem para a perpetuação das classes dominantes. E neste caso, só a Filosofia, em razão da sua natureza crítica e reflexiva, configura-se assim, como um discurso contraideológico a antialienatório.
          Se em síntese, educação é toda atividade que corrobore com a emancipação humana, e segundo Adorno (1995, p.  141), [...] a educação deve visar formar indivíduos politicamente conscientes ou emancipados, identificar a educação como atividade política é o pressuposto para se assumir a educação como meio de emancipar o homem. Nisto reside, ao que parece, o motivo da esquiva de alguns filósofos quando se trata de discutir sobre a educação. Enfim, o grande desafio utópico do educador é, pois, o de tentar salvaguardar tanto quanto possível a Educação como prática cultural, emancipadora, ao mesmo tempo que busca eliminar seu caráter ideológico.

FUNDAMENTAÇÕES :  ANTROPOLÓGICA, EPISTEMOLÓGICA, AXIOLÓGICA.

Antropológico é o que se refere ao homem. A cada forma de se compreender o que é o homem, corresponde uma maneira de se educar. No período histórico medieval (séculos V – XIV), predominou a concepção antropológica de cunho essencialista-cristã de homem. Severino (1994), diz que neste período prevaleceu o “modo metafísico de pensar”, isto é, o pensar do homem volta-se para as coisas que estão depois da física, para o mundo espiritual, sobrenatural. É neste plano que se encontra o Ser Supremo, Deus, criador dos Espíritos ou da essência de cada indivíduo. Segundo esta concepção, o homem possui uma essência, isto é, um conjunto de caracteres fixos, imutáveis, que dão especificidade aos seres de uma determinada espécie. E como ser racional, o homem torna-se o centro da reflexão filosófica e de existência que sua natureza comporta e reflete o espírito inquieto que determina sua identidade.
Epistemé, é um termo grego que designava o conhecimento reflexivo, teórico, fundamentado, elaborado com rigor. Assim, a palavra epistemologia designa o estudo da natureza do conhecimento obtido nas diversas ciências, que é um conhecimento puramente teórico. Seu propósito, entre outros, é lançar um olhar crítico sobre as diversas áreas e buscar distinguir a ciência autêntica da pseudociência. Muitas vezes é identificada com a filosofia da ciência, embora esta contemple um campo de investigação mais amplo. Outras vezes, porém, o termo epistemologia é usado no contexto filosófico em referência às concepções relativas ao processo de conhecer, tendo como sinônimo a teoria do conhecimento ou gnosiologia. E como o ato de conhecer é um dos mais relevantes suportes, no que tange ao ato de educar, a fundamentação epistemológica é de suma importância para que ocorra a educação.
Já a axiologia é a área da Filosofia que contempla o estudo dos valores inerentes ao modo de agir do homem, ao conjunto de ações práticas. Pois, enquanto ser consciente, o homem, utiliza-se de determinados meios visando atingir certos fins e valores. Em cada período histórico, a cada concepção de homem, mudam os meios, os objetivos e os fins. E o homem, como ser racional, adapta-se e adequa-se aos valores morais, éticos, sociais, políticos, culturais, etc., que espelham a sociedade e as regras vigentes. No âmbito da educação, à luz de uma concepção axiológica, estes valores nem sempre se mostram de forma clara e objetiva. Eles se ocultam sob a máscara de práticas educacionais obscuras e ineficazes que corroboram as ideias das classes dominantes.   

INSEPARABILIDADE E FUNDAMENTO.


A)_Partindo do pressuposto que educar é humanizar, e que o filosofar é, igualmente, um processo que humaniza o homem, dessa forma, o ato filosófico deve ser visto como um ato educativo, ou seja, o filosofar é um meio determinante da formação do homem como ser social e membro atuante do meio social em que vive. As afirmações acerca da Educação e da Filosofia, como atos inseparáveis, remonta aos primórdios da civilização grega antiga, onde nasceram as bases da educação, do educar, da Filosofia e do filosofar como conhecemos hoje. O educador tem de usar da reflexão e da crítica, para atingir o seu objetivo, que é o de propiciar ao educando a apreensão do aprendizado.

B)_ A Filosofia, porque busca compreender os fundamentos e a verdade da realidade educacional, põe-se na condição de fundamento da Educação. Assim, por exemplo, as diversas concepções filosóficas do homem, de conhecimento, de valores, com bases nos quais o homem constitui suas práticas políticas, sociais, econômicas, etc., são formuladas pela Filosofia e incorporadas pelos teóricos das várias teorias pedagógicas que fornecem os princípios das práticas dos docentes. No contexto de que o filosofar é marcado pela crítica e a reflexão, e que nos dias de hoje, cada vez mais se afirma a necessidade dos processos educacionais serem formadores de indivíduos reflexivos, críticos, capazes de intervir intelectualmente no mundo, e levando-se em conta que, a essência do ato filosófico é o exercício da crítica e da reflexão, a Filosofia possui as bases necessárias para formar a base das práticas educativas. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Carícias e Sussurros


Um conto de Dam L. Barros



          Nenhum homem poderia eximir-se do fascínio de tamanha beleza. Seu olhar era um convite à sondagem de mistérios serenos e deliciosos. A doce fragrância que seu corpo exalava, sugeria carícias sublimes. O calor que emanava da sua pele alva e tépida era pura excitação. Mas nenhum homem seria capaz de conspurcar e macular tamanho recato. Sua beleza recatada, reforçada por gestos discretos,se erguiam como uma barreira à lascívia e à libido que habitam o universo masculino. Que homem seria digno de uma mulher, que à primeira vista se mostrava inatingível?
         Ele não tinha nenhum traço que o tornasse um homem extraordinário, pelo contrário, não passava de um homem comum. Não era de todo feio, mas também não era bonito e nem precisaria sê-lo. Para as mulheres, a beleza masculina é só uma nuanca, que se dissipa com as primeiras impressões, quando não se torna um entrave às  deliberações do amor. Mas o magnetismo do seu olhar, a voz segura e os gestos firmes, causavam uma sensação de conforto e segurança. Ela não se mostrou indiferente às investidas dele. E depois de um jogo árduo e revelador da persistência de um homem em conquistar o amor de uma mulher, ela enfim, cedeu às exigências do amor. Um amor selvagem e desenfreado, temperado por juras  eternas.
          Mas, aos olhos do mundo, este amor não existia. Ninguém seria capaz  de supô-lo. Ninguém seria capaz de adivinhá-lo. Pois diante de olhos curiosos, ela o tratava com indiferença e ele fingia não se abalar com o fascínio que ela exercia e irradiava ao passar. Eles se falavam por olhares discretos, que espelhavam atos ambíguos... uma linguagem codificada e cheia de simbolismos. Uma linguagem cifrada, carregada de duplos sentidos. Só aqueles mais atentos poderiam adivinhar  e tentar vislumbrar as faíscas que este amor lançava sobre dois corações enamorados e enfeitiçados.
          Quando o jogo entre eles se tornava algo prestes a fugir de controle, um olhar bastava apenas. Em alguns casos, ela passava junto dele, e roçava de leve seu corpo no dele, com um suave arrepio, um estremecer de corpos, um fremir de asas. Em outras oportunidades, ela prendia os cabelos, pois sabia que ele adorava soltá-los, antes dos dois se amarem. O amor deles era ritualista, cheio de iniciações que levavam à excitação mútua. Ela não resistia às carícias  que ele lhe fazia e pedia que ele sussurrasse palavras de amor ao seu ouvido, fazendo com que a excitação e o desejo a conduzissem ao ponto máximo da conjunção carnal. E depois de satisfeita, ela se vestia e se recompunha aos poucos, com gestos mecânicos e desdramatizados, demonstrando um  distanciamento, que lhe conferiam o status de deusa. Enquanto ele apenas a observava e aproveitava para beber da beleza e do fascínio que ela derramava sobre o leito do amor. Seu rosto lindo refulgia raios no ar translúcido e a envolvia numa aura divina. Ela era toda, inteira, a essência de um sonho. Seus lábios murmuravam doces palavras entrecortadas por suspiros e embebidas no silêncio.
          Os dois se despediam com um beijo e voltavam ao palco da vida, e se esforçavam para representar com garra e afinco, seus  papéis -  de mulher indiferente e pudica e de homem desatento e disperso-, por trás dos quais, se resguardava um amor sincero, vivaz e sempre entremeado por carícias e sussurros.



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012


Uma escolha.
        

 Um conto de Dam L. Barros.



Se me olhares nos olhos, verás que já não pertenço a mim mesmo.
Ontem eu era livre. Hoje, de ti, sou cativo.         
JOCA CIPRIANO.
        

          Todos os dias ele saía para caçar. Havia na sua aparência vulgar, uma urgência expedita, uma expressão um tanto chã e vã. Há homens que se movem nas sombras – estes são os mais perigosos. Há homens que se movem na claridade – e mesmo assim, não deixam de representar perigo. Mas há aqueles, que mesmo em meio à claridade, possuem uma atitude discreta. Estes quase não se movem e quando o fazem, quase ninguém os percebe. São como sombras indistintas que refletem feixes de luz e se dissipam na “eternidade” de um segundo.
          Mas o homem seguia a pé, o passo miúdo e apressado, o ruído dos chinelos sobre a estrada poeirenta e sinuosa, margeada pelo mato. Ele saía depois do meio-dia, com o sol a pino. Trazia na mão direita a velha espingarda e na mão esquerda um cantil, sem falar na capanga a tiracolo, contendo munições e outros apetrechos. Voltava depois do pôr-do-sol, a expressão da derrota estampada no rosto, as mãos abanando, o corpo cansado, a alma vazia.
***
         Outro dia eu o vi passar por mim no seu andar diligente e difuso, e sua expressão havia mudado. Um sorriso íntimo de satisfação parecia dançar-lhe nos lábios e conferia-lhe, um certo ar invulgar. O que mais me impressionou foi a total revolução na sua forma de se mover, no andar seguro, na firmeza do seu olhar e na inclinação quase imperceptível da cabeça ao cumprimentar-me. Na mão direita, já não trazia uma espingarda, mas sim, um caderno, e a mão esquerda, esta descansava, enfiada no bolso da calça. A mochila a tiracolo, estava de livros, cheia.
          Ele saía depois do meio-dia, com o sol a pino e voltava antes do pôr-do-sol. Ainda de mãos abanando. O corpo cansado. Mas, a alma cheia. 

QUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA 1.
1°)Conceitue filosofia;
2°)Quais são as principais caracteristicas da atitude filosófica?
3°)Nos dias de Hoje, é verdadeiro afirmar que a filosofia é uma Ciência? Justifique.
4°)Em que sentido, no fasciculo, afirma-se que a Filosofia é formadora do ser humano?
RESPOSTAS.

1._ A Filosofia é uma busca contínua, uma atividade crítica que tem como objeto de estudo a totalidade do real. Como tal, ela constitui historicamente um conjunto de conhecimento sobre algo que, todavia, nunca está definitivamente acabado. Não é possível haver uma definição de Filosofia, pois uma definição é algo fechado e restrito. Enquanto a Filosofia é movimento, é saber ou forma de conhecer aberta. Sendo assim, apenas pode-se conceituá-la. Ela, a Filosofia, é um pensar de modo claro e crítico acerca dos problemas da realidade.

2._ A crítica e a reflexão são, por excelência, a essência da atitude filosófica. Para aprender a filosofar, é preciso adotar uma atitude indagadora. É como se fosse uma espécie de retorno à primeira infância, onde a criança, por exemplo, se guia por indagações e questionamentos. Essa maneira de ver, escutar, e sentir as coisas é o princípio fundamental da atitude filosófica.

3._ Não. Hoje em dia, entendemos a Filosofia e a Ciência como duas áreas de estudo separadas. Embora desde a Grécia antiga, o saber filosófico englobasse o conjunto do conhecimento racional desenvolvido pelo ser humano. Dessa maneira, o filósofo explorava os mais diversos campos do saber, e não havia separação entre Filosofia e Ciência. Mas a partir da Idade Moderna, diversas áreas do saber, desligaram-se da Filosofia, entre elas, a Ciência. Embora no contexto dessa separação, a Filosofia, não tenha de todo abandonado seus vínculos com o saber científico, pois sua abordagem abrangente, ainda representa a possível integração de todos esses saberes específicos.

4._ Levando-se em conta que a atitude filosófica não é outra coisa senão o exercício da faculdade humana do raciocínio, podemos então concluir, que o filosofar é um meio determinante da constituição do homem como ser humano, isto é, como ser social, político, cultural, moral, racional, enfim, que faz história.Resumindo, filosofar é, por natureza, um ato educacional. O exercício filosófico, na medida em que se constitui como exercício crítico e reflexivo, possibilita ao homem compreender a realidade à sua volta, com mais exatidão, de forma ampla e com plena consciência de si mesmo, o que se traduz num importante método pedagógico e reflete o processo educativo de ensino/aprendizagem como um todo.
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


EDUCAÇÃO – CONCEITO, FINS E OBJETIVOS.
                 

                 O que é educação?
               Diante da impossibilidade de se definir o que é educação, frente às diferentes concepções, que pressupõem uma ideia de educação dominante no Ocidente e outra no Oriente, e mesmo a concepção ocidental tende a se mostrar diferente entre as nações, ou mesmo localidades e comunidades dentro de um mesmo país, resta-nos a possibilidade de se conceituar a educação.
                  Mas de que maneira  é possível conceituar Educação?
         Se recorrermos à acepção do verbo educar, que significa fazer alguém adquirir hábitos e conhecimentos para viver em sociedade, a educação seria então, um processo pelo qual se orienta, instrui e se incute valores morais, éticos, culturais, políticos e sociais na consciência do indivíduo, tornando-o apto ao convívio social.
                 É claro, que se pode apresentar uma série de conceitos no que se refere a educar, sem contudo, encontrar uma definição que seja aceita como regra absoluta. Pode-se ainda conceituar a educação, à luz de um “consenso”, do que representa educar “como sendo um conjunto de atividades processuais, sistemáticas ou não, que visam direcionar para desenvolver o ser humano”.
                Neste caso, os fins da educação, se traduzem na apreensão de valores, na busca por saberes e na elaboração de práticas desejadas e necessitadas pelos sujeitos (educandos e educadores). Mas se o conhecimento e os valores, constituem  o meio de difusão da educação, é pertinente que se indague: Qual conhecimento? Para quê? E quais valores? A resposta para estes questionamentos, traduz-se no  conhecimento que sirva para humanizar os indivíduos e reflete valores morais, éticos, culturais, políticos,   que possam contribuir para formar cidadãos melhores e justos.
              Dessa forma, o objetivo central da educação é tornar o ser humano um ser racional, social, político, cultural, etc. Pois se o homem é em sua essência um animal social e político, harmonizar esses dois valores, deve ser o objetivo final da atividade educacional.  

PROPAGANDAS IMPRESSAS, EDUCAÇÃO E LEITURA.

AUTORA: EVELIZE M.M.C. REIS.

RESUMO: Entender o processo de produção de sentidos a partir da leitura de textos publicitários é o objetivo deste trabalho. A riqueza de tais gêneros e sua popularidade, despertam o interesse dos jovens. No texto publicitário, o autor deixa evidente o tipo de leitor que pretende atingir. E por ser um dos mais fortes veículos de comunicação de massa, o seu objetivo é o de convencer ou persuadir o público acerca de um determinado produto ou serviço e procura despertar no leitor o desejo por determinado produto. Nesse contexto, é que se destaca um dos mecanismos mais utilizados na linguagem publicitária: a argumentação. A linguagem publicitária não só estrutura seus enunciados através da argumentação, como também se utiliza do processo de implicitação. Na propaganda impressa, texto e imagem buscam persuadir o leitor na escolha do produto. Os textos são organizados de forma a produzir um discurso que convença o destinatário a adquirir o produto. O processo de produção de sentidos a partir da leitura do gênero discursivo propaganda impressa pode ser ensinado na escola, por tratar-se de um gênero que atrai e encanta, pois está presente no cotidiano de todos, sendo portanto de fácil acesso.

ESTRUTURA DE UM TEXTO ACADÊMICO – ARTIGO.

TÍTULO: PROPAGANDAS IMPRESSAS, EDUCAÇÃO E LEITURA.

RESUMO: O presente trabalho popõe e busca uma discussão acerca das concepções de leitura, sendo que tais concepções se apresentam como ponto de partida para a análise do gênero discursivo propaganda, sob a perspectiva interacional e ainda uma pretensa reflexão sobre a importância desse gênero – a propaganda impressa – na esfera que engloba o processo de ensino, que visa a formação de leitores-sujeitos mais críticos e aptos no convívio cotidiano. A exploração de tal gênero em sala de aulas, proporciona um maior desenvolvimento do pensamento crítico, algo essencial para a formação de um sujeito-cidadão-leitor.

Palavras-chave: Leitura, educação, propagandas impressas.

Corpo do artigo Introdução, desenvolvimento, conclusão.
            O artigo foca nas dificuldades apresentadas pelos alunos quando são solicitados a inferir informações a respeito do que leram e procura provocar uma reflexão sobre o processo de leitura, tendo como objeto de análise duas propagandas impressas. Enfatizando que compreender a leitura é, em tese, uma atitude natural, porque exige habilidade, interação e trabalho. Segundo Orlandi (1993), há na perspectiva interacional da leitura um jogo existente entre um leitor que é real – aquele que lê o texto, se apropriando dele -, e  um leitor virtual – aquele que o autor imagina (destina) para seu texto e a quem ele se dirige quando escreve.
                  O texto publicitário é um dos mais influentes produtos de comunicação em massa, presente e atuante em todas as esferas da mídia,  como jornais, revistas e outros meios impressos, mas também nos meios televisivos,  e hoje em dia, nos meios virtuais. O texto publicitário se constitui em elementos verbais (como palavras, enunciados) e em elementos não-verbais (como imagens, gráficos e outros recursos visuais). É preciso salientar, que no texto publicitário, o leitor (real) procura se identificar com o texto, pois este se mostra sempre sedutor, refletindo a linguagem da propaganda. Sendo assim, o leitor não interage com o texto (relação sujeito/objeto), mas com o outro ou outros sujeitos, que pode ser o leitor virtual, o autor, etc.
               A linguagem publicitária não só estrutura seus enunciados através da argumentação, como também se utiliza do processo de implicitação. É possível que os alunos se apropriem desse gênero discursivo atribuindo sentido aos mesmos, desenvolvendo uma atitude adequada, pelo menos é o que se espera. Dessa forma, o processo de produção de sentidos a partir da leitura do gênero discursivo propaganda impressa pode ser ensinado na escola. E utilizar-se da perspectiva interacional da leitura para compreensão dos textos é uma opção interessante para a formação de um leitor crítico e responsivo, e portanto apto, para inserir-se no meio social.

REFERÊNCIAS


BAKHTIN, M.; VOLOCHINOV, V. N. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 10ª. ed. São
Paulo: Anna Blumme e Hucitec, 2002.

BRITO E. V.; GURPILHARES M. S. S. Pesquisas em Linguística Aplicada: múltiplos
enfoques. Cabral Editora e Livraria Universitária, Taubaté, SP, 2007.

CARRASCOZA, J. A. Processo criativo em propaganda e intertextualidade. Intercom –
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Santos – SP: XXX
Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2007.

GREGOLIN, M. R. V. Caras e Você S. A.: escultura da imagem e visibilidade social. In:

BARZOTTO; GHILARDI. (org.) Mídia, Educação e Leitura. São Paulo: Anhembi: Morumbi:
Associação da leitura do Brasil, 1999.

KLEIMAN, A. B. (Org.). Os significados do Letramento: uma nova perspectiva sobre a prática
social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. 2ª ed. São Paulo:
Parábola, 2008.

ORLANDI, E. P. Análise do Discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 1999.
______. Discurso e leitura. 2ª ed., São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da Universidade
Estadual de Campinas, 1993.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


Lições que a vida oferece
                 
                


            A vida é um apanhado de vivências e experiências que compõem um quebra-cabeça, onde as peças nem sempre se encaixam. Há perdas e ganhos, vazios existenciais  e momentos de euforia. Em tese, é um cair e levantar constante. É quebrar a cara, e invariavelmente seguir em frente. É voltar às origens e olhar para trás, às vezes. Pois os erros do passado, ensinam a corrigir o traçado das linhas de uma vida futura.
             Há, é claro, aqueles que afirmam veementemente que a vida não é dura o suficiente, mas para a maioria das pessoas, ela sempre bate forte, sem dó, nem piedade.
         Mas que lições se pode tirar das dificuldades, dores e ressentimentos que vai se acumulando ao longo da vida? Aprende-se a valorizar as próprias experiências, a confiar no poder do amor, a tratar as outras pessoas com respeito, a buscar novos horizontes, a nunca desistir de sonhos e projetos de vida.
                Enfim, aprende-se a trilhar o caminho das pedras (sempre íngreme e escorregadio), a por o pé sobre o precipício (sempre assustador), a dar voos à imaginação (sempre muito gratificante), e a manter os pés firmes no chão, quando a vida exige que se faça isto.
              Das muitas lições que a vida oferece, talvez a mais valiosa, seja a da perseverança, ao lado da temperança e sempre pautada pela esperança. 

      A modalidade Educação a Distância se configura pelo uso dos recursos tecnológicos, e via de regra, tem  como suporte o ambiente virtual de aprendizagem. Vale lembrar: EAD, é o ensino que ocorre quando o professor e aluno estão separados (no tempo e no espaço), mas podem se comunicar através de mecanismos que são desenvolvidos para este fim, tais como: e-mails, chats, blogs, fóruns, etc.
                       A revista Carta na Escola, destaca que, para quem já está no mercado de trabalho, mora longe de uma universidade ou não tem tempo disponível para frequentar diariamente uma instituição de ensino, a Educação a Distância (EAD), parece a escolha ideal. Mas ainda há muita desconfiança em relação a essa modalidade de ensino, que está em plena expansão. Isso porque apenas recentemente, com a criação da Universidade Aberta (2005), o Brasil começou a apostar na educação superior a distância, principalmente na área de formação de professores, onde há maior demanda por esses cursos.
                       Segundo J. P. Moran, em entrevista concedida à mesma Carta na Escola: “ Antes a EAD se restringia ao nível técnico, à educação de jovens e adultos (EJA), telecursos, etc. Agora o diploma vale, e o mercado precisa do profissional. A gente não dá conta de atender à demanda  só com os cursos regulares presenciais. Além disso, a raiz do crescimento está, é claro, na evolução das tecnologias.”
                     É fato, que o ensino a distância vem se transformando em algo de grande relevância, e a sua importância torna-se vital, no acesso a um curso superior de qualidade ao alcance de todos. Esta modalidade possui algumas vantagens, dentre elas: uma maior autonomia por parte do aluno, a possibilidade de se adequar a horários específicos, e um aporte maior no que se refere à aquisição de aprendizagem.
                    Mas a EAD, tem também suas desvantagens, onde  o contato pessoal fica muito restrito e o aluno fica muito preso ao ambiente virtual de aprendizagem. E como consequência disso tudo, o aluno virtual, no sentido amplo da palavra, se furta às vezes, de buscar outras fontes de pesquisas, como por exemplo, as mídias impressas, que contemplam jornais e revistas especializadas. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

EAD - EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.


Materiais Didáticos no Moodle
                 
               Para quem, como eu, não tinha muita intimidade com os recursos tecnológicos, o uso dos diferentes materiais de apoio ao curso, têm tido uma grande importância para o meu aprendizado.
             Sou, em essência, um leitor profissional, e a minha predileção é por textos impressos (livros, jornais e revistas), por uma simples questão de  “sentir” o papel, de “tatear” o texto lido e usufruir do prazer que uma boa leitura proporciona. Mas devo admitir, é claro, que os diferentes materiais didáticos dos quais se utiliza a modalidade de ensino a distância, é a espinha dorsal do processo de ensino-aprendizagem.
            As vídeo-aulas, por exemplo, dão uma ideia mais ampla do processo. Os fóruns servem para sanar dúvidas, propor questionamentos e permite que o aluno possa emitir sua opinião sobre determinado tema. Já os vídeos postados na WEB, ajudam a fixar o conteúdo. Temos ainda as WIKIs, que como já foi dito anteriormente, são uma fonte fecunda de pesquisas. Sem falar nos blogs, em geral especializados, que tendem a majorar a aquisição de conhecimento. O mesmo acontecendo com os inúmeros sites que orbitam no universo do ambiente virtual.
            Devo acrescentar ainda, que o uso de todos os materiais didáticos, oferecem um amplo mosaico que norteia o processo de ensino-aprendizagem. Mas é claro, que uma interação entre alunos, pode ser um incentivo a mais para que se possa avançar no curso, sem solavancos e tropeços, pois o auxílio de tais ferramentas só tem a acrescentar ao âmbito do processo de aprendizagem